Sunday, April 22, 2007

paisagem de mim



Sento-me, na bruma de uma noite fria de Inverno e contemplo a escuridão... o breu, meu amigo, que ilumina a minha mente e a inunda de uma infinita serenidade, abrindo uma janela com vista pra dentro de mim...
A cada olhar, iluminado pelo conforto intimista da noite que irrompe por essa janela, vejo paisagens minhas... de mim! Do que fui... do que sou... do que quero ser! Tempestades tumultuosas se levantam por vezes! Fecho a janela num estrondo súbito e forte... ou então, é-me possível vislumbrar desde as mais antigas lembranças até ao mais longínquo desejo num só horizonte... onde o maravilhoso crepúsculo se me apresenta como a distinta luz da paixão, efémera como o próprio crepúsculo, e me deixa prostrado na minha janela, à espera da bruma de uma noite fria de Inverno... para nela eu aquecer a alma.

7 comments:

Unknown said...

Outra vez a Bruma?
Essa gaja deve ser mesmo boa...
Também gosto muito de Bruma de milho...

Anonymous said...

...agora é que a Bruma está no blog certo... mas admito que ela me trás algumas gajas boas à lembrança!...

Anonymous said...

não só a bruma, como todos os trechos rebocados nos teus pensamentos tem uma parte que tem uma certo sentido para alguns que aqui diambolam...
Que tal tentares fazer algo para eu tentar adaptar á tuna? criatividade não te deve faltar...
Continua

Anonymous said...

Eh samwise do carago... a blogosfera está a fazer-te bem... belo comment!

Anonymous said...

Caro Samwise, antes de mais, quero agradecer o teu comment.

Tenho um poema feito e musicado (entre outros) pronto a ser tocado e cantado que, com muita pena minha, nunca consegui tocar na TAL, porque entretanto saí...

Terei todo o gosto em te oferecer a música. É um valsa. Depois falamos...

Anonymous said...

E eu terei todo o gosto em tentar por a tua a ganhar prémios...
Venha lá isso...

Anonymous said...

por lapso não escrevi valsa...óbvio
Efeitos ainda do 24 de abril...
Abraço